cONHEÇA O COMITÊ ESTADUAL DE MEMÓRIA, VERDADE E JUSTIÇA

Instituído como uma forma de dar continuidade aos trabalhos realizados pela Comissão Estadual da Verdade - Teresa Urban, o Comitê Estadual de Memória, Verdade e Justiça teve seu início a partir do Decreto nº 8.335/2017, junto da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho - SEJUF.

A composição do Comitê busca atender a sociedade civil, objetivando acompanhar e viabilizar o cumprimento das recomendações do Relatório da Comissão Estadual da Verdade, assim como estimular políticas vinculadas à promoção do direito à memória, à verdade e à justiça do Estado do Paraná.

Aline de Souza Barbosa

Secretaria da Comunicação Social e da Cultura

Especialista em Artes Híbridas, Aline de Souza trabalhou como produtora audiovisual, incluindo a TV Paulo Freire, destinada à professores da rede pública do Estado do Paraná. Também compõe o quadro da TV E-Paraná e Rádio e TV Educativa do Paraná.

Aluizio Palmar

Centro de Direitos Humanos e Memória Popular de Foz do Iguaçu - CDHMP

Aluizio Palmar é editor do site “Documentos Revelados”, responsável pela divulgação ao público de diversas fontes históricas acerca da ditadura militar brasileira. Na década de 60, foi dirigente do PCB no Estado do Rio de Janeiro e, em 1967, fundou o Movimento Revolucionário 8 de outubro – MR8 – tendo sido banido do Brasil em decorrência de sua atuação política e revolucionária. Exilado no Chile, viu o golpe de Pinochet acontecer, transitando entre o exílio e a clandestinidade. Em 1979, devido à anistia política, iniciou sua carreira jornalística. Além do site, Palmar é autor do livro “Onde foi que vocês enterraram nossos mortos?”, presidente do Centro de Direitos Humanos e Memória Popular e membro do Comitê Estadual Memória, Verdade e Justiça do Paraná. Recentemente, em 2021, Aluízio Palmar recebeu a Medalha Chico Mendes de Resistência, conferida pelo Grupo Tortura Nunca Mais, juntamente com outras entidades e movimentos sociais.

Adélia Maria Lopes

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná

Adélia Maria Lopes, como assina, ou Adélia Lopes Salamene, como registra em 22 de outubro de 1950 o cartório de Aquidauana-MS. Morava em Campo Grande quando viu o golpe de 1964 colocar canhões em sua rua. Chegou em Curitiba em 13 de dezembro de 1968, data fatídica do AI-5. Formou-se pela Universidade Federal do Paraná em Jornalismo e, pela PUC-PR, em Ciências Sociais, em 1972. Foi a primeira repórter de televisão do Paraná (TV Iguaçu, então filiada à Rede Globo) e a primeira jornalista mulher a redigir noticiário de rádio (Rádio Iguaçu). Trabalhou nos jornais O Estado do Paraná e Estado de S. Paulo, além das revistas Veja, Panorama e Atenção. Participou da formação do Comitê Pró-Anistia do Brasil e editou a publicação Pró-Anistia. É representante do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Paraná no Comitê Estadual de Memória, Verdade e Justiça.

Aimoré Índio do Brasil Arantes

Secretaria do Estado da Comunicação Social e da Cultura

Especialista em História, Aimoré Índio do Brasil Arantes possui licenciatura em História e Geografia pela Universidade Federal do Paraná, instituição onde fez sua especialização. Na Coordenadoria do Patrimônio Cultural da Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná desde 1986, o historiador é docente das disciplinas de História e Patrimônio Cultural. Nomeado pela SECC para compor o Comitê Estadual da Verdade, Memória e Justiça, Arantes publicou "Arquivos, Museus e Fontes no Paraná", "A Música Jovem nos anos 60 no Paraná" e "O Paraná de Todas as Cores", entre outros.

Carla Luciana Souza da Silva

Universidade Estadual do Oeste do Paraná

Professora de História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Carla Luciana Souza da Silva representa a instituição no Comitê Estadual de Memória, Verdade e Justiça. Docente da Graduação e do Programa de Pós Graduação em História da UNIOESTE. Sua pesquisa está concentrada no campo da História do Brasil Contemporâneo, especialmente sobre a Ditadura brasileira e os movimentos de resistência. É coordenadora do projeto “A responsabilidade de empresas por violações de direitos durante a ditadura: o caso Itaipu”, e já coordenou os projetos “Ditadura no Oeste do Paraná” e “História e Análise Midiática”. É autora dos livros “VEJA: o indispensável partido neoliberal”, “Onda vermelha: imaginários anticomunistas” e “A Revolução da VPR, a Vanguarda Popular Revolucionária, que pode ser gratuitamente baixada aqui: https://www.editoranavegando.com/livro-a-revolucao-vpr”. Para mais informações: CV: http://lattes.cnpq.br/2157223899184311.

Isabela Damiani

Arquivo Público

Formada em Direito, Isabela Damiani é representante do Departamento de Arquivo Público – DEAP, da Secretaria da Administração e da Previdência. Responsável pela salvaguarda do acervo da extinta Delegacia de Ordem Política e Social – DOPS e da Comissão Estadual da Verdade, o DEAP passou a integrar o Comitê Estadual da Memória, Verdade e Justiça para auxiliar no cumprimento das recomendações do Relatório da Comissão Estadual da Verdade do Paraná.

Ivete Caribé da Rocha

Advogada e Integrante do Comitê de Refugiados do Paraná

Bacharel em Direito e pós-graduada em Relações Internacionais, Ivete Maria Caribé da Rocha é coordenadora do Comitê Estadual Memória, Verdade e Justiça do Paraná. Atuou na Comissão Estadual da Verdade – Teresa Urban, coordenando o Grupo de Trabalho que se debruçou sobre a Operação Condor. É voluntária na Casa Latinoamericana – CASLA, fundada na transição do regime ditatorial para a democracia, em 1985, privilegiando ações educativas na área de Relações Internacionais e em defesa de migrantes e refugiados. É coordenadora do Serviço de Paz e Justiça - Serpaj Brasil. Em reconhecimento de sua atuação, Dra. Ivete Caribé foi homenageada pela Comissão de Anistia do Ministério da Justiça em razão de seu envolvimento com a defesa dos direitos das mulheres e reconstrução da memória histórica e esclarecimento da verdade de fatos ocorridos durante o período ditatorial brasileiro.

Jefferson de Oliveira Salles

Secretaria da Educação e do Esporte

Graduado em História pela Universidade Federal do Paraná, é Salles é mestre em Sociologia e cursa o doutorado pela mesma instituição. Na Secretaria de Educação, o historiador atuou enquanto professor e técnico pedagógico do Departamento de Direitos Humanos. Atuou enquanto assessor técnico no Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos, trabalhando nos eixos de pesquisa referentes às comunidades quilombolas, movimentos sociais do campo, Verdade, Memória e Justiça, conflitos fundiários e educação.

Maria Aparecida Blanco de Lima

Tribunal de Justiça do Paraná

Desembargadora desde 2007, Dra. Maria Aparecida Blanco de Lima ingressou na magistratura na década de 80, após se formar em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Pós-graduada em Sociologia Política e mestra em Sociologia, a Desembargadora compôs a Comissão Estadual da Verdade – Teresa Urban como membro titular representando o Tribunal de Justiça do Estado e coordenando o capítulo “Ditadura, sistemas de justiça e repressão” do Relatório Final. Atualmente, compõe o Comitê Estadual da Memória, Verdade e Justiça do Paraná.

Marion Brepohl

Universidade Federal do Paraná

Marion Brepohl é professora da Universidade Federal do Paraná e pesquisadora do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq. Sua área de concentração enfatiza a História Política, com destaque para as áreas de comportamento político, ditadura, nazismo, imperialismo e racismo. Leitora de Hannah Arendt, Brepohl analisa o papel dos sentimentos e sensibilidades coletivas como influenciadores do modo de atuar dos sujeitos coletivos e individuais na esfera pública. Destaca-se a pesquisa acerca dos aparelhos repressivos e a ditadura militar brasileira, assim como o colaboracionismo e a delação durante o regime militar. Sobre o tema, a professora publicou, dentre outros artigos, o documento “Manual do Interrogatório”, encontrado em suas pesquisas nos arquivos do Departamento de Ordem Política e Social – DOPS do Paraná. Ainda, participa do Comitê Estadual Verdade, Memória e Justiça do Paraná pela Universidade Federal do Paraná como representante da sociedade civil organizada.

Marina Braga Carneiro

Arquivo Público - Suplente

Graduada em História pela Universidade Federal do Paraná, Marina Braga Carneiro é mestre em Global Studies - An European Perspective pela Universidade de Leipzig. Atua atualmente como coordenadora da Seção de Documentação Permanente do Departamento de Arquivo Público do Paraná e salienta que a instituição possui a guarda da documentação produzida pela DOPS no Estado do Paraná e, por isso, participou da Comissão Estadual do Paraná, dando acesso às informações contidas em seu acervo.

Norton Nohama

Universidade Federal do Paraná

Formado em Filosofia pela Universidade Federal do Paraná, Norton Nohama representou a Universidade junto à coordenação do Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça, a partir de uma designação do reitor empossado à época, no ano de 2012. Enquanto membro da Comissão Estadual da Verdade do Paraná – Teresa Urban, foi corresponsável pelo Grupo de Trabalho Operação Condor, um dos capítulos do Relatório da CEV-PR, junto da coordenadora do Comitê Estadual da Memória, Verdade e Justiça, Ivete Caribé da Rocha. Atualmente observador convidado, Nohama integra o Comitê Estadual da Memória, Verdade e Justiça desde 2018, participando ativamente dos encontros do grupo na busca pela efetivação das recomendações contidas no Relatório da Comissão Estadual da Verdade do Paraná.

Olympio de Sá Sotto Maior Neto

Procurador de Justiça Ministério Público do Paraná e ex-Coordenador da CEV-PR

Coordenador do Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça de Proteção aos Direitos Humanos, Olympio de Sá Sotto Maior Neto é Procurador de Justiça no Ministério Público do Estado do Paraná e membro do Comitê Estadual de Memória, Verdade e Justiça do Paraná, instituído em atendimento à recomendação apresentada no Relatório Final da Comissão Estadual da Verdade do Paraná. Foi aluno do Grupo Escolar Professor Brandão, do Colégio Estadual do Paraná e do curso de Direito da Universidade Federal do Paraná. Ingressou no Ministério Público do Paraná em março de 1977, tendo sido, por quatro mandatos, Procurador-Geral de Justiça do Paraná. Foi coordenador do Grupo Nacional de Direitos Humanos do Ministério Público Brasileiro (GNDH), assim como presidente do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG). Integrou o Fórum Paranaense de Resgate da Verdade, Memória e Justiça, e a Comissão da Verdade do Paraná – Teresa Urban.

Rodrigo Collares Tejada

Defensoria Pública da União

Defensor Público Federal na Defensoria Pública da União, sede Curitiba - Paraná, Rodrigo Collares Tejada possui, entre outras experiências, atuação na área de Direito Indígena, integrando o Grupo de Trabalho Comunidades Indígenas, da DPU. Graduado em Direito pela Universidade Federal de Pelotas e Pós-Graduado em Direito Público, passou a integrar o Comitê Estadual da Verdade, Memória e Justiça após o convite do Defensor Nacional de Direitos Humanos da DPU, considerando a atuação junto à temática indígena.

Tadeu Veneri

Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná

Tadeu Veneri, deputado estadual do Paraná, começou a militância no movimento sindical na década de 1970, enquanto trabalhou no Banco do Brasil. É presidente da Comissão de Defesa dos Direitos Humanos e Cidadania da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, a qual atua em diversas frentes, desde a mediação de conflitos, debates acerca do sistema prisional, conflitos fundiários, até debates sobre a violência contra a mulher.